Reforma do Aria Pro II SB 1000: Aaron Armstrong e BB Noisekiller
Há um tempo atrás, peguei um Aria Pro II SB-1000 de 1983 com eletrônica mexida: captadores EMG e circuito Ibanez. Como sou fã destes japoneses, decidi deixá-lo em seu estado original. O problema, é que é extremamente difícil encontrar peças de reposição originais deste instrumento. No geral, a eletrônica apresenta problemas antes que as madeiras sobrando como alternativa, trocar captadores e circuito antigos por novos, feitos sobre as mesmas especificações.
Captadores
Os captadores MBI com as mesmas especificações podem ser encomendados com o Aaron Armstrong (filho do Kent) na Armstrong Pickups. Obviamente, têm as mesmas dimensões e características sonoras dos originais.
Uma dica. Nunca corte o corpo destes baixos para colocar um captador que não se ajusta. Você estará desvalorizando o instrumento sendo que há alternativa como o Aaron na Inglaterra e Reed James nos EUA. Algumas pessoas também conseguem reposições diretamente com a Aria, mas os captadores não são os mesmos.
Circuito
O circuito é parte do atrativo do SB1000. Ele contem um rotary switch de 6 posições, um potenciômetro com diferentes timbres que atuam basicamente como um high filter (corte de agudos) em diferentes graus. Esta função é ativa, do pre amp. Fora isso, tem o volume e tonalidade passiva (além da chave que alterna os modos). O esquema de ligação pode ser visto na imagem abaixo.
Obviamente, não contem o “segredo” do pré interno, o famoso B/B Noise Killer Circuit. A caixinha contendo o circuito pode ser encomendada pelo ebay. Frequentemente, um entusiasta dos Arias coloca a venda uma reprodução do circuito original (caso não tenha nenhum no momento, entre em contato aqui no blog que passo o email dele).
O baixo SB 1000
O baixo é característico da época. Talvez o baixista mais conhecido a usar um deste tenha sido John Taylor do Duran Duran. A qualidade de construção é espantosa: São 30 anos e tudo funcionava perfeitamente, exceto pela eletrônica perdida. Tudo que era necessário, então, é colocar a eletrônica em ordem e passar por alguns ajustes básicos. A tarefa não é difícil, mas leva algum tempo.
O resultado, depois é surpreendente. Soa diferente do original, em primeiro lugar, pelas cordas DR que são um pouco secas para meu gosto. Apesar do visual all black ao contrabaixo, que fica muito bacana, as Rotosounds soariam bem melhor.
Em segundo lugar, a eletrônica recente é menos “quente” como a anterior. É limpa, incrivelmente limpa para meus ouvidos que gostam dos timbres dos anos 80.
Opa amigos..quero fazer uma replica do Aria pro 2 SB1000.Cliff Burton…
Gostaria de obter informações.. medidas,madeira,cirquito caps e ferragem…seria possivel…obrigado..
.Henrque…
Henrique,
O Cliff Burton não usava exatamente um SB1000, mas sim um SB Black & Gold. Embora encontre fotos com um SB1000, o mais era mesmo o BnG.
SB Black ‘n’ Gold: Corpo em alder, braço em maple, escala de 860mm rosewood, captador MBII double coil passivo com volume, tonalidade e switch de bobinas, nut de bronze, e ponte da própria Aria
SB-1000: Corpo em ash, braço em maple com longarinas em walnut (5 colagens), escala de 860mm em ébano ou jacarandá (depende do ano) Captador MBIE ou MB1 (depende do ano) de bobina dupla, nut e ponte de bronze. Ativo, com circuito BB, volume, tone passivo e switch de 6 tonalidades para o circuito Noise Killer.
Se te interessar, podemos negociar o meu SB100 preto.
Quanto?
Já vendi. Fiquei só com o natural, Claudio.
Boa tarde . Quais especificações da ponte e tarrachas?
Próprias da Aria Pro.